Conforme a análise da MetSul, a chuva tende a aumentar em parte do Sudeste nesta semana, enquanto áreas mais ao Norte da Região Nordeste devem registrar volumes muito elevados devido à influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). O mapa gerado pelo modelo meteorológico Icon, do Deutscher Wetterdienst, o serviço meteorológico da Alemanha, projeta a distribuição das chuvas para o período. Na Região Norte, os estados mais atingidos serão Amazonas, Pará, Acre e Rondônia. Já no Amapá e em Roraima, as precipitações serão mais irregulares, mas localmente volumosas. O Tocantins terá chuva muito mais escassa e localizada. A ZCIT impacta de forma significativa a costa do Amapá, a Ilha de Marajó e o Norte do Pará, com chuvas excessivamente altas. No Nordeste, os maiores acumulados estão previstos para a costa e áreas próximas no Norte do Maranhão, Norte do Piauí, Centro-Norte do Ceará e no Rio Grande do Norte, novamente sob influência da ZCIT. Para o restante da região, pouca ou nenhuma chuva é esperada. A Bahia, em especial, deve registrar acumulados muito baixos, com muitas cidades completando a semana sem precipitação relevante. A instabilidade ficará mais concentrada em áreas costeiras e adjacentes. Já no Centro-Oeste, a precipitação será variável nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, com pontos isolados registrando volumes elevados devido a temporais associados ao ar tropical quente e úmido. Em outras áreas, a chuva será escassa. Na Região Sudeste, o cenário é de aumento das precipitações, embora de forma irregular e mal distribuída. A tendência é que o período seco no Rio de Janeiro e no Sul de Minas Gerais termine com pancadas ao longo da semana. Em São Paulo, a chuva será irregular, porém isoladamente forte por conta de temporais de verão. Minas Gerais e Espírito Santo terão pouca chuva, com várias áreas, especialmente no Nordeste mineiro, sem registro de precipitação ao longo da semana. No Sul do Brasil, o padrão de irregularidade também se mantém. Santa Catarina e Paraná serão os estados com os maiores acumulados, porém a maioria das localidades ainda terá baixos volumes de precipitação. No Rio Grande do Sul, cenário semelhante está previsto, com chuvas escassas na maior parte do estado. As regiões Norte e Leste do território gaúcho possuem maior chance de períodos com chuva. Contudo, como é típico desta época do ano, podem ocorrer episódios localizados de chuva forte, acompanhada de raios, granizo e ventos nos pontos onde ocorrerem instabilidades.