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Terça-feira, 25 de Novembro de 2025
Conclave no Vaticano segue sem consenso; segundo dia termina com fumaça preta na Capela Sistina

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Conclave no Vaticano segue sem consenso; segundo dia termina com fumaça preta na Capela Sistina

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O segundo dia do conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco começou com duas rodadas de votação — e ainda sem consenso. Repetindo o desfecho da noite de quarta-feira, a fumaça preta saída da chaminé da Capela Sistina na manhã desta quinta-feira sinalizou que os 133 cardeais eleitores ainda não haviam chegado a um consenso sobre quem deverá ser o próximo líder da Igreja Católica. A votação voltou nesta quinta-feira, em um ritmo-padrão que deve se repetir nos próximos dias até que o consenso seja alcançado: são quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde. No entanto, só há previsão de uma fumaça por turno de votação, podendo aparecer às 5h30 ou 7h e 12h30 ou 14h. As fumaças são geradas pela queima das cédulas eleitorais em um fogareiro especial na Capela Sistina. Para evitar dúvidas, naftalina e lactose são adicionadas para gerar, respectivamente, a fumaça preta e a branca. Desde 2005, um sistema garante que as cores sejam nítidas — e que os fiéis não precisem mais interpretar a fumaça à distância, como acontecia no passado. Na semana passada, o Vaticano anunciou que dois cardeais eleitores — com menos de 80 anos — não estarão presentes por motivos de saúde. Com isso, o número de cardeais votantes será de 133 (sendo sete brasileiros) e os dois terços necessários para a eleição ficam em 88. O idioma oficial do conclave será o italiano, mas haverá intérpretes. Por sorteio, três cardeais são designados “escrutinadores”, outros três como “infirmarii” (encarregados de recolher o voto dos cardeais doentes) e mais três como revisores para verificar a contagem. Juntos, os cardeais recebem cédulas retangulares com a frase “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”) na parte superior, com um espaço em branco logo abaixo para que os eleitores escrevam o nome de seus candidatos à mão, “com a caligrafia mais irreconhecível possível”. Uma vez recolhidas todas as cédulas, um escrutinador agita a urna para misturá-las, transfere as cédulas para um segundo recipiente e outro cardeal as conta. Dois escrutinadores anotam os nomes, enquanto um terceiro os lê em voz alta e perfura as cédulas com uma agulha no ponto em que está a palavra “Eligo”. Os revisores comprovam em seguida que não foram cometidos erros. O cardeal eleito deverá responder a duas perguntas do decano: “Aceita sua eleição canônica para Sumo Pontífice?” e “Como deseja ser chamado?”. Caso responda sim à primeira, torna-se Papa e bispo de Roma. Um por um, os cardeais expressam um gesto de respeito e obediência ao novo Papa, antes do anúncio aos fiéis. Da varanda da Basílica de São Pedro, o cardeal protodiácono anuncia “Habemus papam”. Em seguida, o novo Pontífice aparece e pronuncia a bênção “urbi et orbi” (“à cidade e ao mundo”).
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