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Terça-feira, 25 de Novembro de 2025
IAT libera captura do caranguejo-uçá com restrições para garantir reprodução e sustentabilidade

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IAT libera captura do caranguejo-uçá com restrições para garantir reprodução e sustentabilidade

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A captura do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) por pescadores e comerciantes terá início neste domingo (1º) com o encerramento do período de defeso da espécie. A autorização segue regulamentação do Instituto Água e Terra (IAT) com base na Portaria do IAP nº 180/2002. A temporada terá duração de pouco mais de três meses, encerrando-se no dia 14 de março. De 15 de março a 30 de novembro, a captura volta a ser proibida, como medida de proteção para a reprodução natural da espécie.

A Portaria fixa algumas regras para a captura do crustáceo, autorizando somente a coleta de machos com mais de 7 centímetros de carapaça, um centímetro a mais do que o limite estabelecido pela legislação federal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A pesca deve ser realizada exclusivamente de forma artesanal, com o uso das mãos, sendo proibida a utilização de instrumentos cortantes, como enxadas, facões, foices, cavadeiras, cortadeiras, dentre outros acessórios, bem como o uso de produtos químicos ou armadilhas como laços e redes. Medidas como essas buscam evitar danos físicos aos animais e ao meio ambiente.

O não cumprimento das normas pode acarretar sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998 e Decreto Federal nº 6.514/2008). As penalidades envolvem multas que variam de R$ 1,2 mil a R$ 50 mil, com acréscimos de R$ 20 por quilo do animal apreendido, dependendo da quantidade de materiais proibidos utilizados pelo infrator.

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Rafael Galvão da Silva, coordenador do Setor de Fauna do escritório regional do IAT no Litoral, destacou a relevância do período de defeso para a preservação da espécie. Segundo ele, essa proteção garante a exploração sustentável fora dessas datas e impulsiona atividades econômicas e turísticas. “Vale lembrar que o caranguejo manguezal tem uma importância muito grande para o Litoral paranaense, sendo ele um elo econômico, cultural e ambiental do Estado. Diversas comunidades dependem desse animal economicamente durante esse período do ano, por isso a temporada de captura artesanal da espécie”, afirmou.

Texto adaptado do Jornal União Metropolitana.

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